terça-feira, 19 de outubro de 2010

Eu amo, sinto saudades, mas há algo quebrado que espeta minha carne. Olho para trás e não sei como cheguei até aqui, deste jeito, as portas se abrem, o vento sopra e eu estou ainda imóvel. Quero gritar, mas minhas boca está costurada, eu amo e as vezes não tenho coragem de esticar-me e envolver este amor com toda minha personalidade. Amo e choro quando estou distante, porém tenho medo de ser incompreendida, de ser motivo de temor. Será possível que talvez eu o assuste com todo sentimento adormecido que talvez volte a desenvolver? Os poemas no meio da noite, os sonetos com seu nome, as cartas... Será que ele seria capaz de esquecer minhas cartas? Tenho medo de escrevê-las. Tenho medo de explodir em emoções. Tenho medo de voltar a ser o que era.

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