Seus olhos fugiram pelo horizonte
No azul claro de qualquer sonho
Naquelas linhas tortas
Simples e sãs.
E seus lábios cantavam alguns versos
Pequenos, tristes e simples.
Suas mãos congelavam
Ao tocar nada.
Nada, resultado daquele sonho,
Nada, paisagem de sua vida,
Nada que então procura
O olhar que foge.
Pelo horizonte e nos versos perdidos.
Um comentário:
Muito bonito o poema, me passa a idéia de alguém fugindo dos problemas e sofrimentos, tentando ir para um lugar melhor, mas com aquela dúvida e ansiedade que sempre nos atinge quando nos dirigimos ao desconhecido.
Até mais.
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