terça-feira, 18 de novembro de 2008

S

Suave, rápido e inesperado.
O som emerge do caos como uma rosa,
pétalas de algodão recolhidas a esmo.
Figuras sem ordem surgem
Incandescentes em meus sentimentos.
Mãos suaves como o lençol
que me diz bom dia, ou boa noite.
Suaves como a música que ouço quando
me perco em solidão.
Suaves como os sentimentos que crio
naquelas madrugadas longas...

Suave e sutil, sempre presente e singelo
sussurra em meus sentidos a síntese
de todas as imagens na memória...

Minha íris pelo chão, os cacos
e o espelho se recuperando
nenhuma regra ou corrente.
Só o sentido de apenas sentir,
por instinto, a suavidade
em cada vez que me olha...

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