Deixa-me apertar teu sono em minhas mãos
E moldar teus sonhos conturbados
Na argila clara de meu corpo.
Deixa-me derramar minha voz calma
Nas ondas do mar onírico e revolto
Que te envolve enquanto dormes.
E cantar-te cantigas de aventuras e amor,
Tecendo-te quadros na areia de Morfeu
E embalando-te em meus braços.
Deixa-me suspirar uma vez,
A última e então irei para
Sempre e longe de ti.
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